O Barco Bêbado
Puesia
Mostrou o poema a seu amigo,
Com a certeza adolescente
De que na França, ninguém
Faria algo tão bom naquela época de ouro.
(E, provavelmente, estava certo)
Depois, mudou as armas; mudou
de ramo. Arranjou uma mulher.
E se acabou,
como a esfuziante for do hibiscus
que dura um dia, murcha e cai nochão.
(Há coisas grandes demais para os dezoito anos)